Sete reeducandos do regime semiaberto que integram o programa Trabalhando a Liberdade da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) concluíram, nesta quarta-feira (09/03), os serviços de pintura e acabamento no oratório Santo Afonso, localizado na avenida Antônio Raposo Tavares, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste da cidade.
A iniciativa tem o objetivo de promover a reintegração social do indivíduo apenado à sociedade, por intermédio do trabalho digno.
Os serviços iniciaram no início do mês de março, e todos os internos passaram por cursos de capacitação ofertados pela Seap em parceria com as empresas terceirizadas, como de pintura predial e pedreiro, para atuarem nessas forças tarefas.
O oratório Santo Afonso é uma sociedade civil filantrópica, de caráter religioso, assistencial e educacional, sem fins lucrativos. No local são ofertados cursos de capacitação profissional como de informática básica, inglês e costura para jovens e adultos carentes que apresentam vulnerabilidade social e econômica.
Segundo o secretário titular da Seap, coronel Paulo Cesar Gomes, as frentes de trabalho e os programas de ressocialização têm sido motivo de orgulho e de bons resultados.
“Fico feliz em saber que está sendo concluído mais um serviço pelos apenados nessa organização sem fins lucrativos, pois isso afirma o nosso compromisso do Governo do Amazonas e da Seap em ressocializá-los, oferecendo educação, trabalho e renda, para que ele saia do ambiente carcerário com um futuro promissor e que possa mudar de vida”, destacou.
O interno Lucas (nome fictício) que participou da manutenção no oratório Santo Afonso agradeceu a Seap pela oportunidade.
“Agora o local está completamente revitalizado para receber as pessoas. Nós pintamos as salas e fizemos todo o acabamento com muito carinho e dedicação. Isso só foi possível graças à secretaria, que permite que a gente contribua com a sociedade de forma positiva”, disse.
Economia – Somente em 2021, 1.200 reeducandos do programa Trabalhando a Liberdade realizaram reformas e construções de prédios públicos, o que resultou em uma economia avaliada em R$ 15 milhões aos cofres públicos.