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Brasil registra R$ 3 bilhões em tentativas de fraude em 2024

Brasil registra R$ 3 bilhões em tentativas de fraude em 2024
Brasil registra R$ 3 bilhões em tentativas de fraude em 2024

A ClearSale, empresa especialista em prevenção a fraudes, acaba de lançar a nova edição do Mapa da Fraude, relatório que avalia o cenário de fraude no varejo on-line. O estudo mostra que, ao longo de 2024, o país registrou 2,8 milhões de tentativas de fraude, representando um total de R$ 3 bilhões. O documento analisou 212,1 milhões de pedidos, entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, e apontou uma queda de 4,7% no percentual de valor das tentativas de fraude, em comparação ao mesmo período do ano passado. Já o valor do ticket médio foi de R$ 1.072,33, alta de cerca de 9,8% frente a 2023.

“Os números mostram que, apesar da leve queda no percentual de valor das tentativas de fraude, o impacto financeiro ainda é expressivo. O aumento do ticket médio, por exemplo, levanta um sinal de alerta e indica que os fraudadores estão mirando compras de maior valor, especialmente em categorias como celulares e eletrodomésticos. Além disso, comparado aos bons pedidos, o ticket médio da fraude é 97% maior, demostrando o impacto que uma fraude pode causar nos negócios”, afirma Eduardo Mônaco, CEO da ClearSale.

Para o levantamento do Mapa da Fraude, a ClearSale analisou pedidos realizados via e-commerce, marketplace, venda direta e aplicativos de delivery, reunindo-os em um único universo de dados. Foram consideradas tentativas de fraude todas as transações classificadas como suspeitas ou confirmadas. Abaixo, é possível conferir dados exclusivos do estudo:

Categorias e produtos

Entre as categorias que mais sofreram tentativas de fraude em 2024, estão: celulares (4%), com ticket médio de R$ 2.788; acessórios eletrônicos (3,4%), com R$ 2.295; já eletrodomésticos e informática respondem, cada um, por 3,2% da quantidade de tentativas de fraude registradas pelo estudo, com tickets médios de R$ 2.701 e R$ 2.658, respectivamente.

O estudo revela, ainda, que os cinco produtos mais visados pelos golpistas, no último ano, foram: geladeira Brastemp Frost Free Duplex (375 litros), Smart TV 50 polegadas UHD 4K Samsung 50CU7700, Apple iPhone 14 128GB Meia-Noite 6,1″ 12MP – iOS 5G, freezer horizontal Philco Pfh160b (143l – 220v) e tênis masculino Mizuno Wave Prophecy 12-S.

Gênero

Quanto ao gênero, apesar de apresentar um menor número de pedidos (46,3 milhões), o público masculino foi, proporcionalmente, o mais visado pelos fraudadores em 2024 (1,7%), com destaque para os segmentos de serviços (5,7%) e celulares (4,7%). Em seguida aparecem pessoas com outras definições de gênero ou gênero não informado (1,5%) e, por fim, o público feminino (0,9%). Entre as mulheres, as categorias de destaque são celulares (3,7%) e eletrodomésticos (2,6%).

Geração

Uma das novidades dessa edição do Mapa da Fraude é o recorte por geração, contemplando baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), geração X (de 1965 a 1980), geração Y ou millennials (de 1981 a 1996), geração Z (de 1997 a 2009) e geração alfa (a partir de 2010). O levantamento destaca que a geração Z apresenta a maior taxa de tentativas de fraude, com 2,2%, mesmo representando apenas 26,6 milhões de pedidos.

Entre as gerações X e Y, as transações com vale registraram os maiores percentuais de tentativas de fraude (1,4% e 1,2%), com tickets médios de fraude de R$ 310,02 e R$ 341,68, respectivamente. Entre os baby boomers, o financiamento se destacou como o meio de pagamento mais arriscado (2,1%), com um ticket médio de R$ 2.591,91. Na geração Z, o maior risco foi associado ao cartão de crédito (2,2%), com ticket médio de R$ 971,81. Já na geração Alfa, as transações em dinheiro representaram o maior risco (4,5%), com um ticket médio expressivo de R$ 69.593,85.

Regiões

Em 2024, o Norte e Nordeste do país ficaram na liderança entre as regiões com maior taxa de tentativas de fraude em relação ao volume de pedidos, ambas com 1,7%, e tickets médios de R$ 1.045,96 e R$ 1.126,23, respectivamente. Na sequência aparece o Sudeste (1,4%), com ticket médio de R$ 1.047,77; Centro-Oeste (1,2%), com ticket médio de R$ 1.220,31, e, por fim, o Sul apresentou a menor taxa, com 0,7%, com ticket médio de R$ 1.191,79.

“Os fraudadores estão cada vez mais profissionalizados. Estar um passo à frente da fraude precisa ser uma prioridade para empresas de todos os portes. Para isso, investir em tecnologia, inteligência de dados e monitoramento contínuo é essencial para evitar perdas financeiras substanciais e assegurar uma vida digital mais simples, segura e justa”, alerta Mônaco.

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