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Escolas destacam impacto do ensino médio técnico na formação

Escolas destacam impacto do ensino médio técnico na formação
Escolas destacam impacto do ensino médio técnico na formação

O ensino médio técnico tem se consolidado como uma alternativa eficiente para a qualificação profissional dos jovens. Segundo pesquisa do Itaú Educação e Trabalho, trabalhadores com essa formação ganham, em média, 32% a mais do que aqueles com ensino médio tradicional, além de terem uma taxa de desemprego menor (7,2% contra 10,2%).

Segundo o Censo Escolar 2023, o número de matrículas em cursos técnicos e profissionalizantes aumentou de 2,1 milhões, em 2022, para 2,4 milhões em 2023. No ABC Paulista, o Colégio Anchieta, uma das instituições que apostam nesse modelo, fala sobre o aumento de demanda pelo ensino técnico. A diretora do colégio, Ana Lúcia, destaca que, além do diploma regular, os alunos saem com certificação técnica, ampliando as oportunidades profissionais. “Isso facilita a inserção no mercado e ajuda na escolha da carreira”, afirma.

A combinação de teoria e prática também contribui para a escolha da carreira. Durante o curso, os estudantes realizam atividades em laboratório, estágios e projetos práticos, permitindo contato direto com a profissão. “Isso os ajuda a decidir se querem seguir na área ou buscar outra”, acrescenta a diretora.

Expansão e aumento de renda

O ensino técnico no Brasil se divide em três modalidades: integrado (feito junto ao ensino médio), externo (cursado paralelamente) e profissionalizante (voltado para quem já concluiu o ensino médio). Com esse formato flexível, a modalidade se apresenta como uma solução viável para fortalecer a educação e a empregabilidade no país.

A pesquisa realizada pelo Itaú Educação e Trabalho mostra também que a ampliação do ensino técnico poderia aumentar o PIB brasileiro em 2,32% e reduzir desigualdades sociais. No Brasil, apenas 8% dos estudantes do ensino médio seguem essa formação, enquanto em países da OCDE a média é de 32%.

Empresas também reconhecem a importância da formação técnica. Segundo levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI), 45% dos empregadores consideram que os cursos profissionalizantes preparam melhor para o mercado de trabalho, destacando sua abordagem mais prática e direcionada.

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