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Empresas adotam estratégias para enfrentar alta volatilidade

Empresas adotam estratégias para enfrentar alta volatilidade
Empresas adotam estratégias para enfrentar alta volatilidade

Com projeções de crescimento modesto de 2,7% para 2025 e 2026, conforme relatório do Banco Mundial, a economia global tende a enfrentar desafios significativos em 2025. A instabilidade geopolítica, o crescimento do protecionismo e as taxas de juros ainda elevadas, são apenas alguns dos fatores que têm tornado o cenário econômico global cada vez mais imprevisível, impactando diretamente os negócios.

Empresas de diversos segmentos precisam lidar com custos operacionais altos, oscilações cambiais e uma incerteza política interna que podem mudar as decisões estratégicas com maior frequência. Para entender melhor como as empresas podem se preparar para esse cenário desafiador, o especialista em gestão comercial e organizacional, Felipe Legramanti, comenta sobre possíveis estratégias que ele acredita que possam proteger uma empresa em um ambiente de alta volatilidade.

Diversificação de investimentos e planejamento financeiro

Segundo Legramanti, a diversificação de investimentos é uma das principais ferramentas para reduzir a exposição aos riscos de mercado. “As empresas precisam adotar uma estratégia de diversificação de ativos e fontes de receita para garantir que eventuais quedas em setores específicos não afetem drasticamente o negócio. É essencial avaliar oportunidades em diferentes mercados e segmentos”, afirma.

Além disso, um planejamento financeiro robusto é fundamental para lidar com períodos de incerteza. “A liquidez da empresa deve ser gerida com cautela. A reserva de caixa precisa ser suficiente para cobrir obrigações financeiras e operacionais, permitindo que a empresa sobreviva a períodos de menor faturamento sem comprometer suas operações”, explica.

Gestão de riscos e governança corporativa

Para Legramanti, a volatilidade econômica demanda um olhar atento para a gestão de riscos e governança corporativa. E, de acordo com o especialista, um dos erros mais comuns das empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, é subestimar a importância de um controle eficaz dos riscos.

“A implementação de um sistema de gestão de riscos permite que a empresa identifique vulnerabilidades e antecipe soluções antes que um problema financeiro se torne irreversível. Isso envolve não apenas um controle de fluxo de caixa eficiente, mas também um acompanhamento constante das oscilações do mercado e das mudanças regulatórias”, enfatiza.

Relação com investidores e instituições financeiras

Segundo Legramanti, manter um relacionamento sólido com investidores e instituições financeiras torna-se ainda mais essencial. “Empresas que mantêm uma comunicação aberta com seus investidores e credores tendem a enfrentar crises de forma mais controlada. Fornecer relatórios financeiros detalhados e manter um diálogo frequente com stakeholders ajuda a gerar confiança e a manter um fluxo de capital estável”, pontua.

Adaptação às novas tendências e oportunidades de crescimento

Por fim, em um cenário de alta volatilidade, a capacidade de adaptação é um fator determinante para o sucesso empresarial. Legramanti reforça que empresas que identificam rapidamente novas tendências e oportunidades de crescimento conseguem se posicionar melhor no mercado e minimizar riscos.

“Empresas que investem em inovação e que acompanham de perto as mudanças do setor conseguem se adaptar mais rapidamente às novas realidades econômicas. Isso pode significar desde a adoção de novas tecnologias até a diversificação de produtos e serviços para atender a uma demanda emergente”, destaca.

Felipe Legramanti reforça que a resiliência e a adaptação são fatores essenciais para que as empresas prosperem, independentemente das condições do mercado. “Empresas que se preparam para enfrentar desafios e que adotam uma visão estratégica de longo prazo estarão sempre um passo à frente, garantindo não apenas sua sobrevivência, mas também seu crescimento sustentável”, finaliza o especialista.

 

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