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Novas tecnologias redefinem a educação acadêmica e emocional

Novas tecnologias redefinem a educação acadêmica e emocional
Novas tecnologias redefinem a educação acadêmica e emocional

A tecnologia tem desempenhado um papel transformador no futuro da juventude, integrando tanto a educação acadêmica quanto a emocional como pilares essenciais para o desenvolvimento completo dos alunos. Ferramentas como Inteligência Artificial (IA), Realidade Aumentada (RA) e análise de dados estão redefinindo o cenário educacional no Brasil e ao redor do mundo, promovendo uma aprendizagem mais inclusiva e abrangente.

De acordo com um estudo publicado pelo International Journal of Educational Technology in Higher Education, a transformação educacional vai além da simples incorporação de novas tecnologias; ela exige uma reavaliação das metodologias de ensino para promover um aprendizado holístico que os torne aptos a navegar as complexidades do mundo moderno. Só no Brasil, a procura por soluções para educação socioemocional aumentou 316% em 2023, destacando a importância de integrar habilidades emocionais ao currículo acadêmico para atender às necessidades dos estudantes.

 Inovações na educação do futuro 

O Fórum Econômico Mundial defende que o uso de tecnologias digitais na educação irá tornar o aprendizado cada vez mais acessível, envolvente e adaptável. Ferramentas de IA permitem personalizar o ensino, ajustando-se ao ritmo e ao estilo de aprendizagem de cada estudante, enquanto tecnologias como a Realidade Aumentada oferecem novas formas de explorar conceitos complexos de maneira interativa. No Brasil, por exemplo, o programa Letrus já utiliza mecanismos de feedback baseados em IA para melhorar a alfabetização de alunos pertencentes a diferentes classes socioeconômicas. 

Beatriz Barros, especialista em inovação pela Universidade do Sul da Califórnia, que já liderou projetos educacionais em colaboração com Harvard Business Publishing e XQ Institute, reforça o potencial dessas tecnologias para otimizar o aprendizado:  

“Tecnologias como Inteligência Artificial e Realidade Aumentada são muito poderosas para fortalecer o progresso de cada estudante, levando em conta suas particularidades. Ferramentas de BI (Business Intelligence) também podem ser utilizadas para identificar lacunas de conhecimento e criar planos de estudo individualizados.”

No entanto, Beatriz alerta que o desenvolvimento dos alunos não deve ser medido apenas pelas competências acadêmicas. “Em um mundo cada vez mais interconectado, é fundamental que a tecnologia impulsione tanto o aprendizado acadêmico quanto o emocional.” Dentro dessa perspectiva de educação integrada, ela utilizou insights de psicólogos e educadores para desenvolver o projeto “Mindbuddies”, uma ferramenta de educação emocional para crianças. Utilizando realidade aumentada e inteligência artificial, o “Mindbuddies” é um brinquedo interativo que ensina técnicas de mindfulness e gerenciamento de ansiedade de forma lúdica. A proposta é que, desde cedo, as crianças aprendam a reconhecer e gerenciar suas emoções, criando uma base sólida para a sua evolução emocional e cognitiva.

Perspectivas e desafios para a educação integrada

A integração de tecnologias emergentes na educação oferece novas oportunidades de aprendizado personalizado e desenvolvimento emocional, mas ainda há desafios a serem superados. Como ressaltado pelo International Journal of Educational Technology in Higher Education, é crucial criar currículos que equilibrem o ensino acadêmico com habilidades socioemocionais, atendendo à crescente demanda por apoio emocional nas escolas. A educação do futuro deve não apenas adotar novas tecnologias, mas utilizá-las estrategicamente para promover o crescimento integral dos alunos, preparando-os para um mundo em constante transformação.

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