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Estudo aponta dados de resultados locais na indústria

Estudo aponta dados de resultados locais na indústria
Estudo aponta dados de resultados locais na indústria

Segundo os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial nacional cresceu 0,9% em março de 2024 em comparação a fevereiro. A publicação aponta que um resultado positivo foi observado em cinco dos 15 locais investigados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional. O conteúdo aponta que as maiores altas foram registradas no Pará (3,8%), Mato Grosso (2,5%) e Santa Catarina (2,3%). Por outro lado, Amazonas (-13,9%) e Paraná (-13,0%) mostraram os maiores recuos no mês. No acumulado do ano, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados, conforme os dados informados.

Como pode ser observado na publicação do IBGE, o Pará se destacou com uma alta de 3,8%, sendo a maior taxa positiva tanto em termos absolutos quanto em influência nos resultados nacionais. Mato Grosso e Santa Catarina também apresentaram avanços, com aumentos de 2,5% e 2,3%, respectivamente. A publicação aponta ainda que o Amazonas registrou uma queda de 13,9%, interrompendo três meses consecutivos de crescimento.

Os dados apresentados informam que o Paraná também mostrou um recuo de 13,0%, impactado pelos setores de derivados de petróleo e biocombustíveis e de produtos químicos. Além disso, observa-se na publicação, apontamentos negativos em outros estados e regiões do país. Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Mato Grosso do Sul (-4,3%), Minas Gerais (-3,6%) e Bahia (-3,4%) recuaram mais do que a média nacional (-2,8%), enquanto Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Maranhão (-1,8%) e São Paulo (-1,6%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos, quando existe a comparação com os dados de março em 2023.

A publicação aponta ainda que, na comparação com março do ano passado, a produção industrial do país caiu 2,8%, com resultados negativos em 11 dos 18 locais analisados. Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) registraram os maiores recuos. Já nas informações sobre o acumulado no ano, a publicação aponta que no Mato Grosso (6,2%), Ceará (6,0%), Rio de Janeiro (5,9%), Espírito Santo (5,5%), Amazonas (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Bahia (3,3%), Rio Grande do Sul (3,0%), Pará (2,3%), Mato Grosso do Sul (2,3%), Minas Gerais (2,2%) e São Paulo (2,1%) apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,9%), enquanto Maranhão (0,5%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que com a produção industrial nacional apresentando uma alta acumulada de 1,9% no ano, é fundamental que o setor de locação de máquinas e equipamentos esteja alinhado com as tendências de crescimento. José Antônio continuou dizendo que o aumento na produção em estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, que possuem economias diversificadas, sugere que a demanda por equipamentos de construção e industriais deve permanecer robusta. “Empresas que investirem em inovação, manutenção e atualização de seu parque de máquinas estarão melhor posicionadas para aproveitar essas oportunidades”.

Os dados do IBGE sobre o acumulado dos últimos doze meses, que avançou 0,7% em março de 2024, apesar de mostrar crescimento, revelam uma desaceleração em comparação com o resultado de fevereiro (1,0%).

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que regiões que mantiveram ou aumentaram seu dinamismo e resultado, como Rio Grande do Norte (de 19,3% para 20,6%) e Goiás (de 7,6% para 8,5%), mostram um cenário mais promissor. Empresas de locação de máquinas e equipamentos devem estar prontas para atender a todas as demandas específicas no cenário industrial nacional, garantindo a disponibilidade de equipamentos adequados para suportar qualquer demanda solicitada na indústria nacional, principalmente a indústria envolvida com a construção civil, que pode demandar máquinas e equipamentos de grande porte, como na linha amarela e também máquinas de pequeno porte ou até mesmo equipamentos menores como na locação de andaimes para atender necessidades específicas.

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