O aquecimento global e as consequentes ondas de calor, as ilhas de plástico nos oceanos, o derretimento polar e vários outros fatores mostram que a sustentabilidade não é apenas o assunto da moda. Afinal, não existe jogar lixo “fora”, o planeta é um só e é compartilhado por todos.
Com isso em foco, várias empresas estão adotando as chamadas medidas de ESG – sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) – em suas rotinas, a fim de diminuírem seus impactos ambientais e demonstrarem sua responsabilidade ecológica e social.
O ESG aplicado na prática
O Sebrae define ESG como “conjunto de práticas voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência empresarial“. Ou seja, uma série de parâmetros que um negócio adota a fim de mostrar ao público que trabalha para minimizar seus efeitos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável e melhorar seus processos administrativos.
De pequenos negócios a grandes empresas, vários são os setores da economia que podem investir em ESG no dia a dia. Um exemplo é o setor de transportes rodoviários, conhecido por seus altos impactos ambientais como a grande emissão de poluentes, como o gás carbônico, contribuindo para as mudanças climáticas.
Contudo, medidas relativamente simples podem ser adotadas a fim de reduzir a chamada pegada de carbono. “Investir em frota de veículos mais eficientes em termos de combustível, utilizar fontes de energia renovável, e adotar práticas de logística mais sustentáveis para reduzir a quilometragem percorrida e minimizar o impacto ambiental” são algumas delas, conforme lista Francisco Carlos Mazon, CEO da companhia Viação Santa Cruz.
No tocante à frota, a opção por veículos chamados de Euro 6 – G8 pode reduzir a emissão de Material Particulado Fino (MP) em até 50%; e os óxidos de Nitrogênio (NOx) em até 80% se comparados ao seu antecessor, o Euro 5 – que já reduzia em até 60% a emissão de NOx.
Além disso, a manutenção preventiva, realizada periodicamente, com baixas quilometragens rodadas, contribui não apenas para a redução do consumo de combustível, como também para o conforto dos passageiros e a diminuição de eventuais problemas durante as viagens.
Os princípios ESG também podem ser adotados em outros locais das empresas. Um exemplo é a gestão de resíduos e reutilização da água. A simples prática de separar o lixo e enviá-lo para reciclagem é um passo.
Para os negócios maiores, tratar a própria água e reutilizá-la para lavagem de veículos ou pátios, rega de jardins e descargas em banheiros também é uma opção que preserva a água potável e reduz o volume de esgoto descartado.
ESG é mais do que sustentabilidade
Como dito anteriormente, os parâmetros ESG também incluem a questão da responsabilidade social. Desde cumprir as leis trabalhistas e oferecer benefícios sociais a desenvolver programas de treinamento e promover a inclusão e a diversidade, tudo isso faz parte desse sistema.
Ou seja, “adotar princípios ESG implica tratar os funcionários de forma justa e garantir condições de trabalho seguras e saudáveis”, ressalta Mazon. Ele enfatiza, ainda, que a adoção de práticas de governança corporativa também entra nesse rol “ao garantir transparência, responsabilidade e integridade dentro da empresa”.
Por fim, o CEO da companhia destaca que a adoção dos princípios ESG auxilia as empresas a identificar, mitigar e gerenciar riscos relacionados às práticas citadas. “Isso pode incluir a avaliação e gestão de riscos operacionais, financeiros e reputacionais associados a práticas insustentáveis ou não éticas”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://viajesantacruz.com.br/