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Manaus

Seas promove Festival Paralímpico no Centro Estadual de Convivência da Família Magdalena Arce Daou

Em torno de 30 crianças com algum tipo de deficiência participaram, na manhã desta sexta-feira (24/09), do 1º Festival Paralímpico realizado no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Magdalena Arce Daou, localizado no bairro Santo Antônio, zona Oeste de Manaus. Administrado pelo Governo do Amazonas, sob o comando da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), o CECF realizou a programação para mostrar que é possível propiciar momentos de inclusão social para esse público.

A programação para Pessoas com Deficiência (PcD) foi aberta com a orquestra do Abrigo Moacyr Alves, que tocou o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida, os atletas deram a volta olímpica; participaram de corridas, circuito de coordenação motora e desenvoltura, além de basquetebol. No final do campeonato todos os participantes foram contemplados com medalhas e lanche.

Os participantes são crianças com autismo, síndrome de Down, cardiopatias, paralisia cerebral, que fazem parte do “Sejusc Abraça”, projeto do Governo do Amazonas realizado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), em parceria com a Seas.

Os familiares de crianças com deficiência participantes do 1º Festival Paralímpico destacaram a importância do evento para o desenvolvimento físico e intelectual de seus filhos, que recebem no local atendimento de fisioterapeuta, fonoaudiologia, circuito-motor, além de atividades pedagógicas com brinquedos e desenho. Ao todo, 200 inscritos participam das atividades de segunda a sexta-feira.

Progresso – A dona de casa Luzia Geane Souza de Lima, mãe de Leonardo Lima Teixeira, 11, que participou do Festival, disse que o filho está desde os oito anos no projeto e tem apresentado progressos significativos. O filho de Luzia é cadeirante, por conta de uma paralisia, inclusive tinha dificuldade na fala. “Hoje ele fala bem, interage com as pessoas e ficou muito feliz quando foi convidado para participar dessa atividade”, afirmou.

Nicole Ingrid Lins Cruz, 7, possui deficiência diagnosticada com deficiência intelectual. Segundo a mãe-avó Maria Lúcia Restruz, a menina entrou para o projeto no início de 2021, apresentando inúmeras dificuldades no aprendizado e de se relacionar com outras crianças. “Nesses nove meses de participação no projeto melhorou bastante, e hoje participou da corrida e do basquetebol”, informou.

Integração – O diretor do Magdalena Arce Daou, Walter Vital, disse que esses momentos de integração são essenciais para essas crianças interagirem, se sentirem importantes, fazendo aquilo que elas fazem dia a dia no projeto, visando driblar a deficiência. “Com o diferencial de que hoje estão aqui como atletas, inclusive com direito ao recebimento de medalhas no final do evento”, sintetizou.

A coordenadora do projeto, Paula Nogueira, disse que o projeto, criado em 2009, tendo como foco pessoas com deficiência, tem atualmente em torno de 200 inscritos. “Podem participar no projeto pessoas na faixa etária de 2 a 70 anos que apresentem algum tipo de deficiência”, informou.

FOTOS: Miguel Almeida/Seas

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