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‘Operação 1200’ da PF fecha garimpos clandestinos na Amazônia

Redenção (PA) –  A proteção ao meio ambiente na Amazônia é uma preocupação mundial. A maior floresta tropical do mundo, com seu imenso ecossistema, exerce influência no clima de todo o planeta. Em razão disso, o governo federal tem mudado o olhar para a região, sob pena de sofrer bloqueios econômicos por parte de outros  países.

Como forma de proteger a região dos danos causados pela mineração, a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (28/7) a Operação 1200, que teve por objetivo combater crimes ambientais, extração ilegal de minérios e trabalho escravo na zona rural do município de Ourilândia do Norte, no estado do Pará.

Estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Redenção/PA. A ação conta com a participação de pouco mais de 100 policiais federais, 1 helicóptero esquilo, 2 procuradores do Ministério Público do Trabalho e 1 procurador da República.

Até o momento foram fechados seis garimpos de ouro clandestinos e duas pessoas foram presas em flagrante delito.

De acordo com a PF, foram apreendidos, até agora, nove escavadeiras hidráulicas, motores de sucção, diversos apetrechos de garimpo, mercúrio, uma pequena quantidade de ouro, armas, munições e documentos contendo dados sobre a contabilidade das atividades. Diversos trabalhadores foram encontrados em condição degradante de trabalho.

Constatou-se que, desde o início do ano de 2019, a área da Fazenda 1200 e áreas da União em seu entorno estão sendo exploradas ilegalmente por garimpeiros. A atividade representa risco à saúde dos trabalhadores pelo uso indiscriminado de mercúrio, causa desmatamento, polui leitos de rios e causa danos irreparáveis à fauna e à flora do local atingido.

Além do impacto ambiental, o município de Ourilândia do Norte/PA teve o sistema de abastecimento de água comprometido em razão da poluição do Rio Águas Claras.

O projeto de captação de águas é uma parceria firmada entre a FUNASA e o município de Ourilândia do Norte/PA, no valor aproximado de R$ 24 milhões e se encontra paralisado.

O dano ambiental será quantificado, posteriormente, pela Perícia da Polícia Federal.

*Com informações de Em Tempo

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